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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Paleoclima Frios

Hoje em dia não existem glaciares constituem evidencias de paleoclimas frios. Podem ser:
Macrogeoformas
Mesogeoformas
Microgeoformas

Macrogeoformas


Vales em "U"- Vale glacial escavado pelos glaciares e que mostra um perfil transversal na forma de U.
Fig.1 Vale em "U"
Vales Suspensos- O vale principal é muito mais escavado pela acção do glaciar principal, ficando os vales tributários a uma maior altitude.
Fig.2 Vale suspenso
-Arete
-Horms

Fig.3 Horms e Aretes

Moreias-Existem vários tipos de moreias: laterais, medianas, de fundo e frontais.

Fig.4 Moreias de fundo, frontal, lateral


Mesogeoformas

Blocos Erráticos- Sedimento de grande tamanho, transportado, em geral, para lugares distantes, por glaciares.
Fig.5 Blocos Erráticos
Rochas Aborregadas-Tipo de rocha com superfícies arredondadas, polidas e estriadas. As rochas aborregadas fizeram parte do leito do glaciar e devido ao efeito visual que provocam, assemelhando-se a rebanhos de ovelhas, são designadas arrebanhadas ou aborregadas.
Fig.6 Rochas Aborregadas
Caneluras-são estrias ou sulcos verticais de secção semicircular.

Fig.7 Caneluras
-Estriamento
-Covões
-Polimentos


Microgeoformas

-Estriamento microscópico dos minerais
-Fracturas microscópicas características


Reflexão- Neste post descreve as evidencias de paleoclimas frios que se dividem em macrogeoformas, mesogeoformas e microgeoformas.

Fontes:

Formação dos Icebergues

São grandes massas de gelo são formadas de água doce, variam em seu tamanho e também em sua forma, podendo ser achatados ou pontiagudos.
A formação de um icebergue acontece quando há um movimento das ondas e o calor fazem aparecer rupturas nas geleiras. Os fragmentos que resultam dessas rupturas, como já vimos, são os próprios icebergues, que passam a flutuar pelo oceano.A densidade da água que forma um icebergue é menor que a densidade da água salgada do mar que o rodeia.
Os icebergues são blocos de gelo que se desprendem dos glaciares existentes em áreas polares do planeta. Por isso, eles são comuns nos chamados oceanos glaciais: no Ártico, ao norte, e no Antártico, ao sul do planeta. 
Imagem: Wikipedia
Fig.1 Icebergue



Reflexão: Neste post está representada como os icebergues se formam e as características que têem.

Fonte:

Notícia: Nasa vigia formação de grandes icebergues na Antártida

Cientistas da Nasa (agência espacial americana) afirmaram nesta quinta-feira no Chile que vigiam a formação de um grande icebergue, de 880 km², produto de uma rachadura que se estende ao longo de 29 quilômetros na geleira da Ilha Pine, na Antártida. A observação da enorme rachadura foi feito em voos de investigação realizados durante outubro pela equipe IceBridge, um conjunto de cientistas e técnicos da Nasa que analisam as mudanças nas camadas de gelo que cobrem a Antártida e a Gronelândia desde 2009.
"Nos voos observamos uma grande fissura que indica que um grande pedaço de gelo está prestes a partir. Trata-se de uma rachadura de 280 m de largura e de 60 m de profundidade, mais alta que a Estátua da Liberdade", declarou hoje à imprensa o chefe do projecto IceBridge, Michael Studinger, através de uma videoconferência.
O cientista ressaltou que a fissura sobre os glaciares da Ilha Pine "faz parte do ciclo natural" de formação dos icebergs na área ocidental da Antártida - uma região "sensível", disse -, motivo pelo qual não acarreta risco ambiental em nível global. "A rachadura não nos preocupa, faz parte do ciclo natural. Se ocorresse de forma mais frequente poderia causar problemas ambientais", explicou Studinger.
"Sabemos pouco da formação destes icebergues porque não observamos com frequência estes fenômenos. É primeira vez que sobrevoamos uma fissura tão grande. Esperamos que isto ajude a explicar como se formam para poder predizê-las", ressaltou Studinger, cujas pesquisas se prolongarão até 2015.
O projeto IceBridge, a maior pesquisa aérea das camadas de gelo do mundo, realiza medições anuais da elevação dos glaciares na Antártida e na Gronelândia. Com até seis aviões equipados com uma grande variedade de instrumentos de observação e medição, os cientistas da Nasa registam dados na estrutura das geleiras com o objetivo de determinar o impacto da mudança climática no derretimento destas extensas massas de gelo.
Cientistas da Nasa vigiam a formação de um grande iceberg, de 880 km², produto de uma rachadura que se estende ao longo de 29 quilômetros na geleira .... Foto: Nasa/Divulgação
Fig.1 Icebergue na Antárctida
Fonte:

Tipos de Glaciares

Calotes Polares-Consiste em enormes coberturas de gelo que podem cobrir uma cordilheira ou um vulcão. A sua massa é menor que a actual nos glaciares continentais.
Fig.1 Glaciar polar que cobre a Gronalândia


Glaciares de Montanha-Massas de gelo que não cobrem por completo a topografia da região, estando limitadas por paredes rochosas escarpadas. Estão localizadas em zonas de grande altitude. Geralmente nos glaciares de montanha pode reconhecer-se o alpino e a um circo.
Fig.2 Glaciar de montanha

Reflexão- Neste post estão descritos o tipo de glaciares que existem.

Fonte:

Glaciares

È uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial.
Os glaciares podem apresentar extensão de vários quilómetros e espessura. A neve que restou de uma estação glacial dá-se o nome de nevado . O nevado é uma acumulação de neve que pode perdurar acima do limite de neves eternas e mesmo durante parte do verão. Os nevados podem estar na origem dos glaciares. 
O gelo dos glaciares são os maiores reservatórios de água doce sobre a Terra,e apenas perde água para os oceanos. Os glaciares cobrem uma vasta área das zonas polares mas ficam restritas às montanhas mais altas. Em outros locais do sistema solar, as grandes calotas polares de Marte rivalizam-se com as da Terra.


Fig.1 Glaciar Perito Moreno
Ficheiro:Laguna Glaciar Bolivia.png
Fig.2 Glaciar de Sorata

Reflexão - Neste post está descrito o que sou glaciares e as suas dimensões.
Fonte:

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Noticia: Abalo no Haiti poderá ser aviso de novos tremores de Terra


Estudo refere sismos devastadores de intensidade semelhante.O sismo que destruiu grande parte da capital do Haiti, há dois anos, poderá ser a manifestação de um novo ciclo de actividade sísmica com futuros tremores de terra devastadores, concluiu uma investigação publicada na quinta-feira nos EUA.Segundo os autores do estudo liderado por William Bakun, da U.S. Geological Survey, os arquivos históricos revelam uma actividade sísmica frequente nas Caraíbas nos últimos 500 anos, mais particularmente na ilha de Hispaniola, partilhada pelo Haiti e pela República Dominicana.

Sismólogos apoiaram-se em numerosos relatos de destruições provocadas por diferentes tremores de terra para avaliar a sua intensidade, a sua situação geográfica e amplitude e, assim, elaborar um modelo.

No estudo, publicado no Boletim da Sociedade Americana de Sismologia, os autores descrevem uma série de sismos devastadores ocorridos no século XVIII na falha de Enriquillo, que atravessa a ilha de Hispaniola de este a oeste.

Um abalo de magnitude 6,6 ocorreu em 1701 no Haiti, muito próximo do epicentro do violento sismo de 12 de Janeiro de 2010, de magnitude 7,0, que matou mais de 200 mil pessoas. De acordo com os cientistas, as descrições dos abalos e da sua intensidade são semelhantes.
A 3 de Junho de 1770 registou-se um tremor de terra de magnitude 7,5, a oeste da zona do sismo de 2010, que ocorreu após 240 anos de pausa sísmica. Para William Bakun, do Instituto de Geofísica norte-americano e um dos co-autores do estudo, a falha Enriquillo “parece novamente activa”.
Os especialistas aconselham, por isso, o Haiti e a República Dominicana a prepararem-se para sismos de uma intensidade semelhante aos que se verificaram.


Fonte:

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

374º Aniversário de Nicolas Steno



Nicolaus Steno  (Copenhaga11 de Janeiro de 1638 — Schwerin25 de Novembro de 1686). Foi um bispo católico dinamarquês e cientista pioneiro nos campos da anatomia e da geologia. Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1988.
Nicolaus Steno foi um dinamarquês pioneiro nos campos da anatomia e geologia. Graças à sua grande capacidade de observação, fez importantes descobertas mesmo quando estas se diferenciavam das doutrinas tradicionalmente aceitas. Inicialmente dedicou-se ao estudo da anatomia, focando o seu trabalho sobre o sistema muscular e na natureza da contração muscular. Outro trabalho de Steno, sobre os dentes de tubarão, levou-o a questionar-se sobre a forma como um objeto sólido poderia se encontrado dentro de outro objeto sólido, como rocha ou uma camada rochosa.



Steno e a Geologia
No entanto, em Outubro de 1666, dois pescadores capturaram um enorme tubarão, próximo da cidade de Livorno e o grão-duque Fernando mandou enviar a cabeça do animal a Steno. Este dissecou-a e publicou as suas descobertas em 1667. O exame dos dentes do tubarão mostrou que estes eram muito semelhantes a certos objectos chamados glossopetrae, ou pedras língua, encontrados em algumas rochas. Os autores antigos, como Plínio, o Velho, haviam sugerido que estas pedras haviam caído do céu ou da Lua. Outros eram da opinião, também ela antiga, de que os fósseis cresciam naturalmente nas rochas. Um contemporâneo de Steno, Athanasius Kircher, por exemplo, atribuía a existência de fósseis a uma virtude lapidificante dispersa por todo o corpo do geocosmo.
Por seu lado, Steno argumentou que os glossopetrae pareciam-se com dentes de tubarão, porque eram dentes de tubarão, provenientes das bocas de antigos tubarões, que haviam sido enterrados em lodo e areia que eram agora terra seca. Existiam diferenças de composição entre os glossopetrae e os dentes dos tubarões actuais, mas Steno argumentou que os fósseis podiam ter a sua composição química alterada sem que a sua forma se alterasse, através da teoria corpuscular da matéria.
O trabalho de Steno sobre os dentes de tubarão levou-o a questionar-se sobre a forma como um objecto sólido poderia se encontrado dentro de outro objecto sólido, como rocha ou uma camada rochosa. Os "corpos sólidos dentro de sólidos" que atraíram o interesse de Steno incluíam não apenas fósseis como hoje os definimos, mas também mineraiscristais, incrustações, veios, e mesmo camadas completas de rocha ou estratos. Os seus estudos geológicos foram publicados na obra Discurso prévio a uma dissertação sobre um corpo sólido contido naturalmente num sólido em 1669. Este trabalho seria aprofundado em 1772 por Jean-Baptiste Romé de l’Isle.
Steno não foi o primeiro a identificar os fósseis como sendo de organismos vivos. Os seus contemporâneos Robert Hooke e John Ray também defenderam este ponto de vista.
A Steno atribui-se definição da lei de sobreposição, e dos princípios de horizontalidade originalcontinuidade lateral: os três princípios básicos da estratigrafia.
Outro princípio, conhecido simplesmente por lei de Steno, diz que os ângulos entre faces correspondentes em cristais da mesma substância são os mesmos para todos os exemplares desta. 
Fig1. Nicolas Steno




Reflexão- Neste post está uma bibliografia sobre Nicolas Steno e contacto dele com a geologia.

Fonte:

Carta Topográfica

 È a representação, em escala, sobre um plano dos acidentes naturais e artificiais da superfície terrestre de forma mensurável, mostrando suas posições planimétricas e altimétricas. A posição altimétrica ou relevo é normalmente determinada por curvas de nível, com as cotas referidas ao nível do mar. As cartas topográficas não são mapas, embora guardem com esses muitas semelhanças. Ao contrário dos mapas, que representam certas porções bem definidas do espaço terrestre, como cidades, estados, mares, países, cujos limites são físicos ou políticos; os limites de uma carta topográfica são matemáticos, geralmente meridianos e paralelos.

Fig1. Carta Topográfica (Pitóes de Júnias)




Reflexão- Com este post podemos a ficar a saber mais sobre o uso das cartas topográficasAs cartas topográficas são a base de suporte de outras cartas e contêm dois tipos de informação: o traçado dos cursos de água e das estradas e caminhos, a localização dos bosques, edifícios.


Fonte:

Perfil Topográfico

Os perfis topográficos são representações gráficas de cortes na vertical de um terreno seguindo uma determinada direcção. Permite uma interpretação detalhada  de um relevo a partir de das curvas de nível e permite um maior rigor na irregularidade do terreno.
Estes perfis podem ter uma grande utilidade para obras de engenharia, agroestruturas e muitas outras funções.

Fig1. Perfil Topográfico






Reflexão: Com este post podemos ficar mais sobre os perfis topográficos e a sua utilidade.




Fonte:
http://www.slideshare.net/ProfessorHerculesAvancini/4-curva-de-nvel


Carta geológica

 Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superfície terrestre.
 Cartas geológicas são úteis para a prospecção  e exploração de recursos energéticos, minerais e exploração de aguas subterrâneas; a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia; estudos de caracterização e preservação do ambiente; estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica e estudos científicos.


Fig1. Carta Geológica de Portugal

Reflexão- Este post dá-nos a conhecer o que significa uma carta geológica e para que serve.


Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_geol%C3%B3gica